Um novo relatório da United Nations Office for Disaster Risk Reduction (UNDRR) destaca o impacto devastador das catástrofes climáticas nos países em desenvolvimento.

O relatório revela que esses países perdem em média 1% do PIB anualmente devido a desastres, enquanto países desenvolvidos enfrentam perdas muito menores, entre 0,1% e 0,3%.

A região da Ásia-Pacífico é a mais afetada, com uma perda média de 1,6% do PIB a cada ano.

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Seguros e Recuperação após Catástrofes Climáticas

A falta de seguros adequados é identificada como uma das principais razões para a prolongada recuperação pós-catástrofe.

Desde 1980, apenas 40% das perdas relacionadas a desastres foram seguradas, com taxas de cobertura de seguros frequentemente abaixo de 10% nos países em desenvolvimento, e às vezes próximas de zero.

O Global Assessment Report on Disaster Risk Reduction (GAR) sugere que a implementação de seguros apropriados e arranjos de compartilhamento de riscos pode ajudar a reduzir significativamente o impacto financeiro das catástrofes.

O GAR2022, intitulado “Our World at Risk: Transforming Governance for a Resilient Future”, ressalta que entre 350 e 500 desastres de grande a médio porte ocorrem anualmente, com a previsão de que esse número atinja 560 até 2030.

O relatório aponta para uma percepção errônea do risco, caracterizada por otimismo e subestimação, como um dos principais fatores que contribuem para a ampliação das vulnerabilidades.

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Relevância do Projeto Mejurá

A integração de práticas resilientes no contexto de projetos ambientais, como o Projeto Mejurá, pode fornecer uma abordagem complementar para a recuperação e adaptação aos desastres climáticos.

Assim como o GAR recomenda medidas estruturais para mitigar os impactos das catástrofes, a iniciativa da BR ARBO promove a sustentabilidade e a restauração ambiental.

Contribuindo para a redução dos riscos e melhorando a resiliência das comunidades locais.

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Por Ana Carolina Ávila