Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo alemão anunciaram a liberação de cerca de R$ 88 milhões (EUR 15 milhões) ao Fundo Amazônia.
A doação ocorreu por intermédio do banco estatal alemão de investimento e desenvolvimento, KfW.
A Alemanha se torna o primeiro país parceiro do Brasil a aderir ao Programa Floresta Viva, uma iniciativa liderada pelo BNDES para a restauração ecológica de biomas brasileiros.
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Detalhes dos Recursos e Parcerias para o Fundo Amazônia
Além dos R$ 88 milhões destinados ao Fundo Amazônia, o BNDES receberá mais EUR 15 milhões do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) para o Programa Floresta Viva.
Este programa apoia projetos que aumentam a cobertura vegetal com espécies nativas em todos os biomas brasileiros, incluindo Manguezais, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.
A nova tranche de recursos se soma a cerca de R$ 107 milhões (EUR 20 milhões) doados pela Alemanha em outubro de 2023 ao Fundo Amazônia.
No dia 19 de julho, a Ministra Alemã do Desenvolvimento, Svenja Schulze, enfatizou a importância da restauração para o clima, a natureza e a geração de empregos e renda para a população local.
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A liberação dos R$ 88 milhões é a última contribuição do governo alemão ao Fundo Amazônia, que já recebeu aproximadamente R$ 380 milhões em doações históricas da Alemanha. Totalizando mais de R$ 500 milhões no câmbio atual.
A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destacou que o Fundo Amazônia retomou suas atividades há um ano e meio.
Promovendo mais de cem iniciativas de reflorestamento, conservação da biodiversidade e apoio a atividades econômicas sustentáveis.
Campello também mencionou que o Brasil reduziu em 50% o desmatamento.
O BNDES mantém um compromisso com a transparência, disponibilizando no site do Fundo Amazônia informações detalhadas sobre os 114 projetos contratados.
Incluindo contratos, relatórios anuais de atividades, informes sobre a carteira de projetos e auditorias externas independentes.
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Fundo Amazônia e BR ARBO
Para o projeto Mejuruá, essas iniciativas representam oportunidades valiosas, uma vez que podem investir em projetos de restauração ecológica e captura de carbono.
A BR ARBO em conjunto com Gaetano Buglisi, administram o projeto localizado na Amazônia, responsável por preservar uma vasta reserva.
A parceria com o Programa Floresta Viva e o Fundo Amazônia alinha-se com os objetivos da empresa de promover práticas sustentáveis e reduzir emissões.
Contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e a preservação dos biomas brasileiros.
Por Ana Carolina Ávila