O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) estão avançando com uma aliança estratégica para garantir o desenvolvimento verde na Amazônia.
Visando impulsionar a bioeconomia amazônica, essa parceria tem como objetivo utilizar os recursos biológicos da região de maneira inovadora e sustentável, gerando oportunidades de produção e comercialização que beneficiem as comunidades locais e os países vizinhos.
Em uma reunião realizada nesta terça-feira, 1º de abril, foi discutida a assinatura de uma carta de intenções focada no desenvolvimento sustentável da região amazônica.
Saiba mais: Projeto de Reflorestamento na Amazônia
O Ministro Waldez Góes apontou a importância de integrar as iniciativas em andamento no Brasil com os países da fronteira, como Peru, Colômbia, Venezuela e Bolívia, para fomentar a cooperação transfronteiriça e desenvolver ações conjuntas.
Leia: Queimadas na Amazônia: Desafios para Preservação
A bioeconomia, que combina o uso sustentável dos recursos naturais com tecnologia, é uma das principais alternativas dessa parceria.
Daniel Fortunato, Secretário Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, destacou o potencial de transformar a Amazônia em um ambiente inovador, com vista para startups e empresas voltadas à bioeconomia.
Portanto, com a cooperação entre o MIDR, a OTCA e os países da região, espera-se que a Amazônia se torne protagonista de desenvolvimento sustentável, com inovação, crescimento econômico e preservação ambiental, garantindo um futuro sustentável para toda a região.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi