A Climeworks AG, pioneira em tecnologia de captura direta de ar (DAC), está demitindo 22% de seus funcionários, cerca de 106 pessoas, diante do corte de incentivos e programas climáticos pelo governo dos EUA.

A startup suíça havia recebido US$ 50 milhões no ano passado para construir a maior usina de captura de carbono do mundo, com capacidade para 1 milhão de toneladas anuais, mas o futuro do projeto na Louisiana está incerto após mudanças na política ambiental americana.
Fundada em 2009, a Climeworks desenvolveu uma planta piloto na Islândia em 2021 e ampliou para uma usina maior em 2024.
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A empresa captura CO2 do ar e o armazena em rochas subterrâneas, um processo comprovado para fixar o gás de efeito estufa de forma permanente. Apesar de levantar quase US$ 800 milhões em investimentos, o custo elevado da tecnologia (US$ 1.000 por tonelada capturada) ainda limita sua competitividade no mercado.
O mercado de remoção de carbono enfrenta desafios, como a falta de um mercado natural para créditos de carbono e a dependência da compra voluntária por empresas.
Além disso, a reversão de políticas ambientais nos EUA e a retórica anti-ESG ameaçam desacelerar o setor, que já sofre com queda de 46% nos investimentos em startups de DAC no primeiro trimestre de 2025.
Apesar dos cortes, a Climeworks continua captando recursos e busca aquisições para fortalecer sua posição. O setor precisa superar obstáculos políticos e financeiros para crescer, pois a remoção de carbono será crucial para limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme o Acordo de Paris.
A empresa planeja expandir suas operações globalmente, mesmo com atrasos no projeto principal da Louisiana.
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Natureza protegida, vida preservada.
Dessa forma o projeto Mejuruá da BR ARBO, traz o potencial da conservação de florestas tropicais na geração de créditos de carbono de alta integridade. Ao manter ecossistemas intactos, o projeto contribui para a estabilização climática e reforça o papel da Amazônia na transição para modelos sustentáveis.