O Egito lançou nesta terça-feira o fórum “África Cresce Verde para o Financiamento Climático”, realizado na Nova Capital Administrativa, com o objetivo de promover o financiamento climático no continente africano.

O evento, organizado pela Fundação de Sustentabilidade para a Qualidade de Vida sob os auspícios do Ministério do Meio Ambiente, reuniu altos representantes do governo, instituições financeiras e organizações internacionais.
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A iniciativa surge em meio a crescentes pedidos por mecanismos de financiamento mais justos e inclusivos para a região.
Durante o fórum, o Ministro da Indústria e Transportes, Kamel Al-Wazir, destacou a importância de reformular os modelos de desenvolvimento frente à crise climática.
Ele ressaltou os avanços do Egito em transporte de baixa emissão, citando projetos como trens elétricos e monotrilhos, que devem reduzir em 9 milhões de toneladas as emissões de CO₂ até 2030.
Também apontou a relevância das finanças verdes na transformação industrial, mencionando o apoio a iniciativas como o mercado voluntário de carbono e projetos de economia circular.
A Ministra do Meio Ambiente, Yasmine Fouad, elogiou a atuação conjunta dos setores público e privado. Ela afirmou que o setor de transportes egípcio superou as metas climáticas de 2022, conforme o Relatório Bienal de Transparência, e destacou a urgência de reformas regulatórias e incentivos para atrair capital privado para setores como agricultura e gestão de resíduos.
Já o Ministro das Finanças, Ahmed Kouchouk, reafirmou o papel do setor privado na redução do déficit climático e anunciou novos incentivos fiscais para investimentos verdes.
Além disso, líderes do setor financeiro como o presidente da Autoridade Reguladora Financeira, Mohamed Farid, e o vice-governador do Banco Central do Egito, Tarek El-Khouly, apontaram avanços como novas regras para títulos verdes, créditos de carbono e a integração de práticas sustentáveis no sistema bancário.
O fórum também destacou a atuação do Egito na diplomacia climática africana, por meio de representantes como o embaixador Wael Aboulmagd, e apresentou três sessões principais focadas em políticas públicas, financiamento internacional e apoio a PMEs para o acesso ao financiamento verde.
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A iniciativa Mejuruá BR ARBO mostram que a preservação da Amazônia pode ser um caminho viável para atingir metas climáticas e sustentáveis. Através da proteção de ecossistemas, o projeto se une no mercado de créditos de carbono, reforçando a tendência global de economias ambientalmente responsáveis.