Trump decide cancelar US$ 20 bilhões em subsídios climáticos do Fundo de Redução de Gases de Efeito Estufa (GGRF).

A decisão da Agência de Proteção Ambiental (EPA), regida por Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, de cancelar US$ 20 bilhões em subsídios climáticos do Fundo de Redução de Gases de Efeito Estufa (GGRF) gerou críticas e preocupações sobre o impacto no avanço das iniciativas de energia limpa e sustentabilidade na nação estadunidense.

O GGRF foi criado em 2022 com a Lei de Redução da Inflação e tinha como foco financiar projetos de energia limpa e melhorar a eficiência energética do país. 

Como justificativa para o cancelamento dos recursos, a EPA alegou frandeus e má gestão dos fundos, destacando que a falta de monitoramento poderia comprometer a credibilidade do processo.

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Contudo, a decisão gerou críticas de grupos ambientais. Estes apontaram que retirar o financiamento prejudica a redução das emissões de gases poluentes, a criação de empregos e o desenvolvimento de infraestrutura verde, fundamentais para atingir as metas climáticas da nação.

A priori, a decisão causa retrocesso no crescimento do setor de energia renovável, além de efeitos econômicos negativos, como esfriamento do mercado de trabalho.

Com isso, a situação gerou um debate nacional, com investigações em andamento sobre a alegada fraude. Além disso, outros países do globo também apontaram suas críticas, já que isso afeta a sustentabilidade em escala mundial.

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Ademais, a decisão levantou questões sobre a confiança do setor privado em futuros investimentos verde, causado pela mudança brusca nas políticas do governo.

Em suma, essa decisão ressalta os desafios contínuos para os EUA atingirem uma economia verde, evidenciando os obstáculos no caminho para uma transição energética limpa e sustentável.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental. 

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi