Na terceira semana de julho, a crise ambiental no Amazonas alcançou níveis alarmantes em 2024, com um recorde de queimadas registrado.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 14 e 20 de julho, o estado contabilizou 878 focos de calor, um aumento de 387% comparado ao mesmo período do ano anterior.
A situação se agrava com a seca intensa, criando condições favoráveis para a propagação dos incêndios.

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Impacto na região da Amazônia
Os municípios de Lábrea e Apuí, na Região Sul do Amazonas, estão entre os mais afetados, conhecidos como o “arco do fogo”.
Lábrea registrou 317 focos de calor, enquanto Apuí contabilizou 314, colocando-os em segundo e terceiro lugar no ranking nacional de queimadas. Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, lidera com 409 focos.
As queimadas causam destruição na floresta amazônica, levando à perda de biodiversidade e à emissão de gases de efeito estufa, agravando as mudanças climáticas.
A saúde das comunidades locais, incluindo populações indígenas e ribeirinhas, é severamente afetada pela fumaça, que pode provocar problemas respiratórios e doenças cardíacas.
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Medidas de Contenção para queimadas
Para enfrentar essa crise, é essencial intensificar a fiscalização e o combate ao desmatamento ilegal.
Apoiar práticas agrícolas sustentáveis e implementar políticas públicas para a preservação ambiental.
Ações coordenadas entre governos federal, estadual e municipal, junto com a colaboração das comunidades locais, são cruciais para desenvolver estratégias eficazes de combate às queimadas.
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Relevância para a BR ARBO
Para a BR ARBO, a situação no Amazonas reflete a urgência e a importância de projetos sustentáveis e de créditos de carbono.
A crise das queimadas sublinha a necessidade de iniciativas que promovam a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas. Áreas nas quais a BR ARBO está ativamente envolvida.
Proteger a Amazônia é vital para a regulação do clima global e a manutenção da biodiversidade. Por isso, o projeto Mejuruá, atua realizando a manutenção de uma vasta reserva na floresta.
Dessa forma, é possível preservá-la e desenvolver economicamente a região com a venda de créditos de carbono.
Através de ações coordenadas e conscientes, é possível reverter a atual destruição e assegurar um futuro sustentável para o Amazonas e para o planeta.
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Por Ana Carolina Ávila