No dia 23 de julho, segundo dia do evento States of the Future, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello, apresentou os detalhes do projeto Arco da Restauração da Amazônia.
Lançado em dezembro passado, o projeto receberá um investimento de R$ 1 bilhão em 2024.
Campello destacou a importância do projeto para o Brasil e o mundo, enfatizando a necessidade de ir além da simples redução das emissões de carbono.
Ela lembrou que o desmatamento começou a ser combatido há 15 anos e que, apesar dos desafios, o Brasil tem a capacidade técnica e política para enfrentar a crise atual.
O objetivo é restaurar 24 milhões de hectares da floresta até 2050, com a primeira fase, até 2030, visando restaurar 6 milhões de hectares com um investimento de R$ 51 milhões.
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Captura de Carbono na Amazônia
A restauração da Amazônia é vista como uma estratégia crucial para capturar carbono, um componente vital na luta contra as mudanças climáticas.
Campello sublinhou que não há tecnologia atual que permita capturar carbono em escala tão eficiente quanto a restauração de florestas.
A meta é retirar 1,6 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera na primeira fase do projeto.
A Secretária-Executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, também participou do evento, ressaltando a necessidade de governanças internacionais colaborarem com o projeto do Arco da Restauração.
Belchior afirmou que o governo do presidente Lula está comprometido com um Brasil democrático, justo e ambientalmente sustentável.
O sucesso da iniciativa depende do esforço coletivo do governo e da sociedade.
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Importância para a BR ARBO
Para a BR ARBO, o projeto Arco da Restauração da Amazônia representa uma oportunidade significativa de participar de iniciativas sustentáveis de grande escala.
O projeto Mejuruá, coordenado por Gaetano Buglisi, restaura uma reserva de 9.000 hectares na floresta amazônica.
A restauração de florestas e a captura de carbono são fundamentais para a mitigação das mudanças climáticas.
Alinhando-se com os objetivos da empresa em gestão e comercialização de créditos de carbono e exploração de projetos em energias renováveis.
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Por Ana Carolina Ávila