A Comissão Europeia deve apresentar no dia 2 de julho sua meta climática para 2040, que incluirá a possibilidade de uso de créditos de carbono internacionais, segundo diplomatas envolvidos nas discussões.
A proposta indicará uma redução de 90% nas emissões de gases de efeito estufa, com flexibilidade para que os países escolham como alcançar esse objetivo.
Um dos mecanismos propostos é o uso de créditos de carbono gerados por projetos em outros países. Isso permitirá que nações da União Europeia compensem parte de suas emissões ao financiar ações de redução de carbono no exterior, como a construção de usinas solares que substituem fontes poluentes, como o carvão.
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Nesses casos, o país europeu financiador recebe o crédito pela redução das emissões, e não o país onde o projeto é implementado.
No passado, esse tipo de transação foi criticado por falhas na comprovação dos cortes de emissões, mas uma nova estrutura, apoiada pela ONU e finalizada em 2024, promete melhorar o controle e a transparência desses créditos.
Inicialmente, a Comissão Europeia deveria ter apresentado a meta até março deste ano, conforme determina a legislação climática do bloco. No entanto, o anúncio foi adiado para permitir ajustes e incluir mecanismos de flexibilização, como os créditos de carbono, diante da falta de consenso entre os países membros e o Parlamento Europeu.
Enquanto Alemanha, França e Polônia apoiam o uso de créditos como parte da solução, críticos argumentam que isso pode enfraquecer o compromisso da UE com a descarbonização interna. O debate segue em aberto, com expectativas de que a nova proposta equilibre ambição climática e viabilidade política.
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Br Arbo: Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá tem como objetivo promover a conservação da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono incentivando práticas sustentáveis. Ao evitar o desmatamento e proteger a biodiversidade, o projeto contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.