A China recentemente deu um passo importante para o mercado econômico no país e principalmente na política ambiental ao anunciar a ampliação do mercado nacional de comércio de emissões de carbono.

Após esse passo decisório, China inclui os principais setores mais poluentes do país nos quais são: setor de aço, cimento e fundição de alumínio. A medida foi anunciada no dia 26 de março deste ano, e contou com uma coletiva do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente.
Esses três setores representam quase 60% das emissões totais de dióxido de carbono da China, que antes era somente limitado ao setor elétrico do país. Agora a China conta com mais de 3.700 empresas envolvidas nesse mercado.
Esses três setores emitem mais de 3 bilhões de toneladas equivalentes de CO₂ por ano — mais de 20% do total nacional”, destacou o porta-voz do ministério, Pei Xiaofei, durante a coletiva. “Essa expansão leva o mercado de carbono da China a um novo patamar.”
Essa implementação conta com duas vertentes, sendo elas, uma feita entre o ano de 2024 e 2026, onde foco estará na capacitação das empresas e compreensão das regras de mercado. E outra vertente será no ano de 2027, onde a prioridade será a melhoria da precisão dos dados e a plena ativação dos mecanismos de mercado.
Dessa forma, tudo isso significa que as empresas poderão usar o preço do carbono como uma espécie de “moeda” para garantir créditos baseados em metas climáticas ou até como garantia para financiamentos. Além disso, os lucros das negociações podem ser reinvestidos em tecnologias limpas.
Br arbo e sua contribuição no mercado de carbono
Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente como a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.u