A França lançou a Carta para o Uso Responsável de Créditos de Carbono Alinhados ao Acordo de Paris, estabelecendo novas diretrizes para garantir a integridade e transparência no mercado global de carbono.

A nova carta da França estabelece padrões globais para o uso transparente e confiável de créditos de carbono, alinhados ao Artigo 6.4 do Acordo de Paris.
A nova carta da França estabelece padrões globais para o uso transparente e confiável de créditos de carbono, alinhados ao Artigo 6.4 do Acordo de Paris.

Depois da anunciacao feira pela Ministra Francesa da transição Ecológica, Agnes Pannier-Runacher essa carta foi formulada foi formulada após o consenso internacional alcançado sobre normas para a validação e emissão de créditos de carbono de alta qualidade.

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Tudo isso baseado no Artigo 6.4 do Acordo de Paris. A Carta destaca o Artigo 6.4 como um “marco para os mercados de carbono”, destacando a criação de uma referência global que garante a integridade dos créditos de carbono.

Dentre todas as coisas de suma importância dessa carta podemos destacar diretrizes que falam muito sobre governança, metodologias e transparência, além de garantir a prevenção de riscos nos mercados de créditos de carbono.

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O mecanismo do Artigo 6.4 também é visto como um instrumento de financiamento para projetos de adaptação climática, com foco em países em desenvolvimento e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID).

Nesse sentido, é importante enfatizar que a carta prevê dois conceitos importantes para as empresas dentro dela, a Descarbonização e o Uso Exclusivo de Créditos de Alta Integridade.

Perante a emergência climática, a cooperação internacional é mais essencial do que nunca,” disse Pannier-Runacher. “As empresas têm um papel fundamental a desempenhar: ao financiar projetos de alto impacto em países em desenvolvimento, contribuem para a construção de um mercado de carbono confiável, inclusivo e economicamente eficiente, complementando seus próprios esforços de descarbonização. Reitero meu apelo a elas: envolvam-se!”

Até o momento, 17 empresas, como Schneider Electric, Capgemini, Beko e FDJ United, assinaram a Carta demonstrando o compromisso do setor privado com a descarbonização responsável.

Br Arbo e compromisso com o mercado de carbono

Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas.

Esse tipo de projeto se alinha aos princípios defendidos pela nova Carta Corporativa lançada pela França, que exige a utilização de créditos confiáveis e alinhados ao Artigo 6.4. Assim, a conservação florestal se consolida como uma peça-chave na construção de um mercado global de carbono transparente.