No dia 25 de julho, o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciarão uma nova iniciativa para o desenvolvimento de um ETF (fundo negociado em bolsa), para investimentos sustentáveis na Amazônia.
Essa parceria conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O objetivo é lançar o ETF “Amazônia Brasil” no mercado de capitais antes da conferência climática COP30.

A expectativa é que o novo fundo replique um índice de referência que ainda será criado, com os recursos destinados a empréstimos sustentáveis na Amazônia brasileira.
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Suporte Técnico e Financeiro do ETF
O BID fornecerá apoio técnico e financeiro aos bancos brasileiros para a criação e gestão do ETF.
Este esforço é uma continuação do trabalho iniciado no ano passado, quando o BNDES e o BID lideraram o lançamento da “Coalizão Verde“. Uma iniciativa para promover soluções financeiras e facilitar investimentos sustentáveis na região amazônica.
Até o momento, Banco do Brasil, Caixa, BNDES e BID não comentaram oficialmente sobre o desenvolvimento do ETF.
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No entanto, espera-se que a formalização do anúncio forneça mais detalhes sobre o índice de referência e os critérios de sustentabilidade que serão utilizados para selecionar os investimentos.
O desenvolvimento do ETF Amazônia representa uma significativa oportunidade de alavancar investimentos em sustentabilidade e conservação na região amazônica.
Esta iniciativa poderá atrair investidores interessados em contribuir para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira.
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Projeto Mejuruá da BR ARBO
Enquanto isso, a BR ARBO, comercializa de créditos de carbono e conduz seu próprio projeto ambicioso na região amazônica.
O Projeto Mejuruá, desenvolvido pela BR ARBO e Gaetano Buglisi, visa restaurar áreas degradadas na bacia do Rio Juruá.
Este projeto não apenas contribui para a captura de carbono, mas também promove a biodiversidade e o desenvolvimento das comunidades locais.
O Projeto Mejuruá está em fase de implementação e espera-se que ele se torne um modelo para outros projetos de restauração na Amazônia. Demonstrando como a conservação ambiental pode ser financeiramente viável através da comercialização de créditos de carbono.
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Por Ana Carolina Ávila