Recentemente, a Federação das Indústrias Tailandesas (FTI) está intensificando esforços para posicionar a Tailândia como o principal centro de comércio de créditos de carbono na ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
A FTI sugeriu que o governo tailandês utilizasse a Bolsa de Valores da Tailândia como plataforma de negociação e oferecesse incentivos fiscais para atrair comerciantes internacionais.
O foco dessa estratégia é fortalecer a posição do país no mercado global de carbono, especialmente com o crescente compromisso das nações em atingir a neutralidade de carbono.

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Programa T-VER oferece vantagem competitiva à Tailândia
A Tailândia já tem uma vantagem competitiva, graças ao seu programa de Redução Voluntária de Emissões (T-VER), lançado pela Organização Tailandesa de Gestão de Gases de Efeito Estufa (TGO).
Este programa está sendo atualizado para o T-VER Premium, com o objetivo de atender a padrões internacionais mais rigorosos.
Segundo Natee Sithiprasasana, presidente do Clube de Energia Renovável da FTI, essa atualização coloca a Tailândia à frente de outros países da região.
Além dos incentivos fiscais, a FTI destaca a importância de regulamentações claras para o setor.
A implementação de isenção de impostos sobre ganhos de capital e o uso de créditos de carbono como deduções fiscais são algumas das sugestões propostas para fomentar o mercado.
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Conexão com o Projeto Mejuruá de créditos de carbono no Brasil
Esse movimento da Tailândia se alinha a iniciativas globais, como o Projeto Mejuruá, no Brasil, que integra créditos de carbono ao reflorestamento sustentável.
A iniciativa realiza o manejo sustentável de uma reserva na Amazônia, permitindo o crescimento econômico e sustentável na região.
Projetos como este, da BR ARBO, são cruciais para atingir metas de neutralidade de carbono e mostram como a restauração florestal pode gerar oportunidades no mercado voluntário de carbono.
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Por Ana Carolina Ávila