Menos de um ano após uma seca histórica na Amazônia, a região enfrenta novos riscos de estiagem, principalmente os rios.
Durante o período chuvoso, as bacias do Solimões e Amazonas não recuperaram seus níveis esperados, acendendo um sinal de alerta para mais impactos severos.
A Defesa Civil do Amazonas emitiu avisos para que as populações em áreas remotas estoquem água e alimentos.

Enquanto o governo federal anunciou investimentos de R$ 505 milhões em dragagens nos rios Amazonas e Solimões.
No entanto, especialistas ressaltam a necessidade de soluções alternativas e mais eficientes para garantir o abastecimento de água potável, como sistemas de poços solares e filtros de nanotecnologia, que são cruciais para as comunidades ribeirinhas e indígenas.
Saiba mais: Plataforma TransparenC para desenvolver a Confiança nos Créditos de Carbono
Seca na Amazônia entra para história
A seca de 2023, que foi a pior em mais de 120 anos, afetou gravemente a logística, transporte e distribuição de mercadorias na Amazônia.
A falta de navegabilidade nos rios impactou o fornecimento de combustível e energia, especialmente em cidades menores e comunidades isoladas, como ribeirinhos, quilombolas e indígenas.
O governo respondeu com uma força-tarefa para enviar água mineral, alimentos e insumos via helicópteros.
Saiba mais: Seca histórica na Amazônia 2023 foi 30 vezes mais provável devido à mudança do clima
Apesar das dragagens em alguns trechos dos rios, a solução tem sido considerada insuficiente.
Especialistas apontam que a infraestrutura da região é precária e que outras medidas, como sistemas comunitários de abastecimento de água movidos a energia solar, filtros de nanotecnologia e mangueiras para captação de água, são essenciais e mais eficazes para mitigar os impactos da seca.
Saiba mais: Campanha ‘Preservation Power’
Projeto Mejuruá ajuda a combater seca na Amazônia
Essas iniciativas podem ser relacionadas ao Projeto Mejuruá, que também foca na sustentabilidade e preservação dos recursos hídricos na Amazônia.
O projeto da BR ARBO busca soluções inovadoras e sustentáveis para o uso e conservação da água.
Alinhando-se com as necessidades de tecnologias eficientes e acessíveis para as comunidades afetadas pela seca.
Investir em projetos como o Mejuruá é fundamental para garantir a resiliência das populações locais frente às mudanças climáticas e futuras estiagens.
Para Ana Carolina Ávila