No dia 30 de julho, a Science Based Targets initiative (SBTi) anunciou um importante avanço em seus esforços para combater as mudanças climáticas, com a revisão de seu Corporate Net-Zero Standard.
Esta revisão inclui quatro publicações técnicas cruciais para guiar as empresas na definição de metas de emissões.

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Publicações Técnicas da SBTi
As publicações incluem um documento de discussão sobre o Escopo 3, abordando possíveis mudanças nas metas de emissões indiretas de empresas.
Outra publicação apresenta as evidências coletadas durante uma consulta pública sobre a eficácia dos Certificados de Atributos Ambientais, como os créditos de carbono.
Um relatório sintético reúne essas evidências, enquanto uma revisão independente avalia a eficácia dos créditos de carbono como substitutos para a redução direta de emissões.
A CEO interina da SBTi destacou que, ao longo da última década, mais de 5.000 empresas validaram suas metas de emissões através da SBTi, e outras 3.000 estão comprometidas a submeter metas para validação.
A iniciativa reforça que a descarbonização direta é essencial e os créditos de carbono não devem substituir essa redução.
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Alinhamento com Iniciativas Globais
A revisão do Corporate Net-Zero Standard pela SBTi é um passo significativo para fortalecer a credibilidade e a eficácia das metas climáticas corporativas.
Empresas são incentivadas a utilizar tecnologias avançadas e práticas inovadoras para alcançar a neutralidade de carbono, alinhando-se com os padrões científicos mais rigorosos.
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Conexão com a BR ARBO
Esta abordagem se alinha com iniciativas globais, como o projeto de carbono Mejuruá na Amazônia, que visa a conservação florestal e a gestão sustentável.
O projeto, da BR ARBO, também busca gerar créditos de carbono verificáveis, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e oferecendo um modelo para iniciativas sustentáveis em todo o mundo.
Este exemplo ressalta a importância de políticas integradas e esforços colaborativos na busca pela sustentabilidade e redução das emissões de carbono.
Por Ana Carolina Ávila