Recentemente, fotos aéreas tiradas pelo Greenpeace documentaram um recorde de queimadas na Amazônia em julho, o pior cenário em 20 anos.
A organização monitorou o sul do Amazonas e o norte de Rondônia, registrando 11,4 mil focos de calor, um aumento de 98% em relação ao ano passado.
Incêndios foram identificados em terras indígenas e unidades de conservação.
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Impacto das Queimadas na Amazônia
O Amazonas liderou com 4.241 focos, seguido pelo Pará e Rondônia.
A situação pode piorar entre julho e outubro devido ao “verão amazônico“, período de menor chuva e umidade, aumentando a suscetibilidade ao fogo.
A maioria dos incêndios tem origem humana, seja intencional para desmatamento ou por queimadas descontroladas em pastos e áreas agrícolas.
Especialistas do Greenpeace Brasil defendem a eliminação do uso do fogo na pecuária e agricultura, exceto para povos indígenas e pequenos agricultores sem alternativas viáveis.
A organização pede um planejamento sistemático para a Amazônia, combatendo o desmatamento e investindo em brigadas de combate a incêndios bem estruturadas e equipadas.
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Contribuição do Projeto Mejuruá
Iniciativas como o projeto de carbono Mejuruá, que busca conservar a floresta e gerar créditos de carbono verificáveis, são essenciais.
A BR ARBO comercializa créditos de descarbonização da floresta amazônica, onde o projeto é realizado.
Tais projetos não só ajudam a mitigar as mudanças climáticas, mas também exemplificam como a conservação sustentável pode ser implementada para proteger ecossistemas vitais como a Amazônia.
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Por Ana Carolina Ávila