No primeiro semestre de 2024, o volume global de emissões de créditos de carbono caiu drasticamente em 39% em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com um relatório da consultoria Systemica.

A queda substancial na emissão de créditos é atribuída a fatores como preços baixos e atrasos nos registros por empresas verificadoras, que são responsáveis pela validação dos ativos.

O estudo revela que até junho de 2024, a geração de novos créditos atingiu 102 milhões de toneladas de CO2 equivalente (MtCO2e).

Refletindo uma desaceleração também no segundo trimestre, com uma redução de 34% em relação ao primeiro trimestre do ano.

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Preços e Desafios de Integridade nos créditos de carbono

A redução no volume de créditos de carbono emitidos tem impactos significativos, com uma média global de US$ 4,10 por crédito REDD+ no segundo trimestre.

Evidenciando uma diminuição de mais de 6% no preço dos créditos.

O relatório destaca que, além dos preços baixos e dos atrasos, questões de integridade são problemas agravantes para o mercado

Como denúncias de créditos fantasmas e fraudes, estão gerando desconfiança no mercado e influenciando o desempenho do setor.

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Projeto Mejuruá: Um Exemplo de Sustentabilidade e Integridade

Em um cenário onde a sustentabilidade e as soluções climáticas ganham cada vez mais destaque, a eficiência e a integridade dos projetos de compensação de carbono são cruciais.

Nesse contexto, o Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, se destaca como uma iniciativa exemplar.

Focado na restauração e preservação da Amazônia, o Projeto Mejuruá contribui para o mercado de créditos de carbono, alinhando-se às melhores práticas de integridade e sustentabilidade.

Ao investir em reflorestamento e conservação, Mejuruá apoia a mitigação das mudanças climáticas e fortalece a confiança no mercado de carbono.

Oferecendo uma solução robusta e transparente para a geração de créditos de carbono.

Saiba mais: Volume de emissões de créditos de carbono cai 39% no 1° semestre de 2024 vs. 2023, diz Systemica | Café com ESG, 09/09

Por Ana Carolina Ávila