Um novo estudo revela que mais de 40% das terras na Pan-Amazônia, abrangendo nove países, estão sob algum tipo de manejo de conservação.
Esse número é significativamente maior do que os 28% relatados oficialmente. Na Floresta Amazônica, 62,44% das terras estão definidas como áreas de conservação.
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Envolvimento de Povos Indígenas e Comunidades Locais
A pesquisa destaca a importância do manejo realizado por povos indígenas e comunidades locais na preservação da Amazônia.
Territórios indígenas representam 16% da área total da Pan-Amazônia, e as áreas de conservação administradas por comunidades locais somam outros 3,5%. Essas áreas são vitais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos e modos de vida sustentáveis.
Apesar dos esforços de conservação, cerca de 30% das áreas ainda enfrentam riscos de desmatamento e incêndios, agravados pelas mudanças climáticas.
Especialistas alertam que a Amazônia está se aproximando de um ponto de não-retorno, onde a floresta poderia se transformar em uma savana degradada.
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BR ARBO e Iniciativas Sustentáveis na Amazônia
Os pesquisadores sugerem que, para fortalecer as áreas já protegidas, é necessário melhorar a governança, monitoramento e financiamento.
A participação das comunidades locais é crucial para aumentar a eficácia das iniciativas de conservação.
No Brasil, projetos como os da BR ARBO demonstram a eficácia de alternativas sustentáveis para a geração de créditos de carbono.
O projeto Mejuruá contribui para a preservação da Amazônia e servindo de modelo para políticas de conservação mais robustas.
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Por Ana Carolina Ávila