No dia 21 de agosto, na cidade de Santarém, ocorreu uma reunião preparatória na UFOPA campus Rondon para discutir o Plano Clima Participativo.
Esta reunião, que deveria ocorrer no dia 22 de agosto, foi antecipada inesperadamente devido a um imprevisto com uma aeronave da FAB. A mudança gerou insatisfação, pois algumas organizações não puderam comparecer ou enviar representantes.

O Plano Clima Participativo visa integrar a sociedade civil na construção de estratégias para lidar com as mudanças climáticas.
Contudo, a mudança abrupta na data da reunião e a falta de tempo adequado para mobilização foram amplamente criticadas.
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Críticas ao Plano Clima Participativo
Representantes da sociedade civil questionam a metodologia usada, considerando que o tempo para elaboração do plano foi extremamente curto.
A participação online, embora útil, não substitui a presença física dos representantes das diversas regiões da Amazônia. A falta de um planejamento que considere a diversidade e complexidade da região foi uma das principais críticas.
Joelma Viana, do Movimento dos Atingidos por Barragens, ressaltou a complexidade e diversidade da Amazônia, que não foram adequadamente representadas na reunião.
Analistas Ambientais da Secretaria Nacional de Mudanças do Clima, Vana Tércia e Tainara Espíndola, comentaram que o Plano Clima deve refletir a realidade das comunidades e ser construído com a participação efetiva desde o início.
Os movimentos sociais e organizações esperam que as propostas discutidas durante a reunião se traduzam em ações concretas e estratégias a longo prazo, visando até 2035.
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Soluções para a Amazônia: Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá, da BR ARBO, é uma iniciativa de reflorestamento na Amazônia que busca restaurar ecossistemas e combater as mudanças climáticas por meio da captura de carbono.
A insatisfação com o Plano Clima Participativo reflete a necessidade de estratégias mais efetivas e inclusivas para a região amazônica.
Projetos como o Mejuruá desempenham um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas e na promoção da sustentabilidade.
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Por Ana Carolina Ávila