O amadurecimento dos mercados voluntários de carbono ao redor do mundo segue em ritmo acelerado, impulsionado por uma demanda crescente por mais transparência, responsabilidade e alinhamento com os compromissos climáticos globais.

Duas iniciativas lançadas no início deste ano reforçam essa tendência e sinalizam um novo momento para a governança climática: o Carbon Data Open Protocol (CDOP) foi criado para padronizar e integrar dados dos mercados de carbono,.
Ademais, a minuta de atualização do Padrão Corporativo de Emissões Líquidas Zero da Science Based Targets initiative (SBTi), busca fortalecer a integridade das metas corporativas ao aprimorar critérios de monitoramento, clarificar o uso de créditos de carbono e reforçar a prioridade das reduções absolutas de emissões.
Nesse sentido, esses avanços indicam uma aproximação entre iniciativas voluntárias e regulatórias na governança climática, trazendo impactos significativos para empresas globais e investidores como exigências mais rigorosas de transparência, avaliação da qualidade dos créditos de carbono e novos padrões para ESG e gestão de riscos.
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Mas é claro que há muitas implicações legais e estratégicas, em março de 2025 por uma coalizão de 30 organizações, o Protocolo Aberto de Dados de Carbono (CDOP) propõe a padronização de dados e taxonomias no mercado de carbono, buscando corrigir a fragmentação e a falta de transparência que ainda marcam o setor.
A iniciativa também visa conexões entre registros, melhorar a comparabilidade entre créditos e projetos, e alinhar-se ao Artigo 6 do Acordo de Paris. Essas diretrizes de implementação são previstas até o final do ano, o CDOP poderá trazer impactos significativos para empresas, investidores e desenvolvedores, ao estabelecer uma base técnica mais robusta e confiável para as transações de carbono.
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Dessa forma, para estas empresas empresas e consultores jurídicos, os avanços do CDOP e da SBTi marcam o fim dos padrões flexíveis na ação climática corporativa, que mostram um novo cenário mais rigoroso.
Br Arbo e seu Papel no Mercado de Carbono
Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas , alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável, fazendo uma enorme conexão com o papel do CDOP e da SBTi.