A Pathways Alliance, formada pelas maiores empresas de areias betuminosas do Canadá, quer construir uma rede de captura e armazenamento de carbono para reduzir suas emissões até 2050.

Esse projeto é avaliado em US$ 16,5 bilhões, inclui um oleoduto de 400 km para levar CO₂ até um local de armazenamento subterrâneo. Apesar da importância ambiental e econômica da iniciativa, as negociações entre o governo federal, a província e as empresas estão lentas, principalmente por causa das eleições federais de 2025.
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Murray Edwards, presidente da Canadian Natural Resources, pediu mais união entre os governos para garantir que o projeto avance.
Ele disse estar menos otimista hoje do que há dois anos, devido à demora nas decisões. Já o CEO da Cenovus Energy afirmou que a indústria precisa de apoio para manter sua competitividade e espera que as conversas retomem em breve.
O governo Trudeau oferece crédito fiscal de até 50% para projetos de captura de carbono e contratos de carbono por diferença para garantir preços futuros. Alberta também oferece um subsídio de 12%, mas sem novos recursos. A Pathways Alliance aguarda definições políticas para avançar com o projeto.
O setor de petróleo e gás de Alberta e o governo provincial argumentam que o novo limite federal de emissões pode limitar a produção e dificultar investimentos. Líderes empresariais pedem a eliminação do teto de emissões e do imposto sobre carbono para permitir regulamentos provinciais mais flexíveis.
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Compromisso com a Sustentabilidade- BR Arbo
Nesse sentido,, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas , alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.