Até 2029, mercado global de créditos de carbono está prestes a alcançar uma avaliação impressionante de US$ 1,2 trilhão, de acordo com um estudo da BCC Research.

O mercado, que estava avaliado em US$ 267,8 bilhões em 2023, está projetado para crescer a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 28,4%.

Em termos de volume, espera-se que atinja 28 gigatoneladas com um CAGR de 23,1%.

A Europa lidera o mercado de créditos de carbono, graças ao sistema EU ETS implementado em 2017, que tem sido adotado por muitos países para combater as emissões de gases de efeito estufa.

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Mercados globais de créditos de carbono

As indústrias europeias preferem créditos de carbono de alta qualidade, impulsionando a receita no mercado de conformidade.

Apesar do declínio no mercado voluntário de créditos de carbono, ele continua sendo um dos principais impulsionadores do crescimento da indústria global.

Os três maiores emissores de CO₂ – China, EUA e Índia – são responsáveis por mais de 50% das emissões globais, com os 20 principais países respondendo por 80%.

Iniciativas como o Protocolo de Kyoto, precificação de carbono, esquemas de comércio de emissões (ETS) e remoções de dióxido de carbono (CDR) estão ganhando força globalmente.

Em 2023, o ETS e os impostos sobre o carbono geraram US$ 104 bilhões em receita, com o ETS representando 70% dessa quantia.

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Projeto Mejuruá se destaca com créditos de carbono

Além do mercado global, o Brasil tem se destacado com o Projeto Mejuruá, uma iniciativa que visa a compensação de carbono através da proteção e restauração da Amazônia.

Este projeto da, BR ARBO, é crucial para a redução de emissões e para a preservação do bioma amazônico.

Contribuindo para o mercado global de créditos de carbono e alinhando-se com os objetivos de sustentabilidade e mitigação das mudanças climáticas.

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Por Ana Carolina Ávila