Um estudo recente, relatou que mercado de carbono no Brasil poderá gerar até US$ 120 bilhões e criar cerca de 8 milhões de empregos até 2030.

A regulamentação desse setor está em discussão no Congresso Nacional, com o Projeto de Lei nº 412/2022 sendo fundamental para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50%.

Um estudo da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura aponta que a regulamentação pode adicionar R$ 2,8 trilhões ao PIB brasileiro.

Contudo, o Decreto nº 11.075/22, que criou o Sistema Nacional de Redução de Emissões de GEE, ainda carece de diretrizes claras.

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Mercado de carbono no Brasil

O mercado de carbono oferece ao Brasil uma grande contribuição na transição para uma economia verde.

Natiella Souza, consultora da SG4, ressalta a importância da regulamentação, especialmente com a COP-30 ocorrendo no Brasil em 2025.

Segundo ela, calcular a pegada de carbono é crucial para as empresas desenvolverem estratégias de redução de emissões e comercialização de créditos de carbono.

Isso aumenta a segurança para traders e consumidores, garantindo que os créditos sejam rigorosamente avaliados.

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Projeto Mejuruá contribui para o crescimento do mercado no Brasil

O Projeto Mejuruá é um exemplo significativo, focado na compensação de carbono através da proteção e restauração de florestas na Amazônia.

A BR ARBO, em conjunto com o empresário Gaetano Buglisi, buscam desenvolver um modelo replicável de manejo sustentável dentro da floresta.

Este projeto contribui para a redução de emissões e a preservação do bioma amazônico, alinhando-se aos objetivos climáticos globais e mitigação das mudanças climáticas.

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Por Ana Carolina Ávila