Recentemente, a startup de tecnologia climática Flowcarbon, começou a reembolsar investidores após dificuldades no lançamento do tão esperado Goddess Nature Token (GNT), token de crédito de carbono.
Após arrecadar US$ 70 milhões para o projeto, a empresa agora enfrenta desafios significativos devido às condições de mercado e à resistência dos registros de carbono.

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Reembolsos e Desafios do token de crédito de carbono
A Flowcarbon, que havia levantado US$ 38 milhões com a venda de tokens GNT, teve que devolver o dinheiro aos investidores. Citando problemas relacionados à tokenização de créditos de carbono.
A empresa pretendia tokenizar esses créditos, que representam uma tonelada métrica de dióxido de carbono removida da atmosfera, e negociá-los na blockchain Celo.
No entanto, a startup enfrentou obstáculos, como a proibição da Verra, uma das maiores organizações de créditos de gases de efeito estufa, que bloqueou a tokenização de créditos aposentados.
A empresa teria exigido que os investidores assinassem renúncias que isentam a Flowcarbon de reivindicações futuras e incluíam termos de confidencialidade.
Embora os reembolsos estivessem em andamento desde o ano passado, a startup optou por não torná-los públicos, mantendo uma postura discreta em relação ao tema.
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Perspectivas Futuras e Relação com o Projeto Mejuruá
Apesar das dificuldades, a Flowcarbon continua promovendo eventos como a cúpula CarbonSmart, agendada para 23 de setembro, onde o financiamento de carbono será discutido.
Esses desafios no mercado de tokenização de carbono refletem a complexidade de projetos semelhantes, como o Projeto Mejuruá.
A BR ARBO, que lidera o Mejuruá, também precisa garantir que seus créditos de carbono sejam verificados e aceitos nos mercados globais.
Reforçando a importância de uma abordagem sólida e confiável para comercialização, mitigando riscos regulatórios e de mercado.
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Por Ana Carolina Ávila