Até 2028, o presidente eleito da Indonésia, Prabowo Subianto, anunciou planos para criar um fundo verde de US$ 65 bilhões até 2028, financiado pela venda de créditos de carbono.
O fundo será alimentado por projetos de preservação de florestas tropicais, reflorestamento de turfeiras e replantio de manguezais.
Visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país e ajudar a atingir a meta de neutralidade de carbono até 2060.
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Créditos de carbono de carbono e a regulação climática
Um novo regulador de emissões será criado para supervisionar a comercialização de créditos de carbono e assegurar que os projetos atendam aos padrões internacionais, como o Acordo de Paris.
Segundo Ferry Latuhihin, consultor climático de Prabowo, o governo irá formar um “veículo de missão especial” para gerenciar o fundo verde e garantir que ele opere de maneira eficiente. Gerando credibilidade nos mercados globais.
Com isso, a Indonésia, um dos maiores emissores de CO₂ e detentora da terceira maior floresta tropical do mundo, almeja explorar seu vasto ecossistema para liderar o mercado de compensação de carbono.
Esse plano reforça o compromisso de Prabowo em alavancar o crescimento econômico sustentável, com o objetivo de elevar a economia do país em até 8% ao ano.
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Perspectivas do mercado verde: impacto projeto BR ARBO
Apesar da ambição do plano, especialistas alertam sobre a complexidade da sua implementação.
Christina Ng, diretora do Energy Shift Institute, destaca que a grande escala e os recursos naturais da Indonésia oferecem uma oportunidade significativa. Contudo, adverte que as metas financeiras e operacionais podem ser difíceis de alcançar.
A abordagem da Indonésia reflete tendências globais observadas em outros países que estão investindo em mercados de carbono, como o Projeto Mejuruá, no Brasil.
O projeto de reflorestamento da BR ARBO, também utiliza a biodiversidade como alavanca para gerar créditos de carbono.
Reforçando a importância dessas iniciativas na luta contra as mudanças climáticas e promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental.
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Por Ana Carolina Ávila