Recentemente, o Governo Federal anunciou que a estiagem na Floresta Amazônica em 2024 será a mais severa em 20 anos.
Em resposta à crise, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) liberou R$ 11,7 milhões para combater a seca, com recursos destinados a ações emergenciais da Defesa Civil nos estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia.

Saiba mais: Mizuho e LSEG: créditos de carbono
Estado de Emergência na Amazônia
O Amazonas enfrenta uma situação crítica com 20 cidades em estado de emergência devido à forte seca.
Segundo a Defesa Civil estadual, aproximadamente 254 mil pessoas, ou 63 mil famílias, estão afetadas pela estiagem.
O nível do Rio Solimões, por exemplo, caiu de 4,89 metros em julho para apenas 0,07 metros atualmente. O Rio Negro também enfrentou uma redução de 4,29 metros em dois meses.
Além da redução dos níveis dos rios, a seca tem causado queimadas intensas, com o Corpo de Bombeiros estadual combatendo mais de 8,4 mil focos de incêndio desde junho deste ano.
O ministro Waldez Góes do MIDR anunciou que uma reunião com governadores dos estados afetados está prevista para a próxima semana.
A reunião visa coordenar esforços e distribuir adequadamente os recursos para ajudar nas ações humanitárias e na gestão da crise. O governo federal está comprometido em fornecer suporte contínuo para mitigar os impactos da seca e apoiar as comunidades afetadas na Amazônia.
Saiba mais: Projetos Verdes em Marrocos recebem € 20 Mi do BERD
BR ARBO lidera Iniciativa de Reflorestamento em Meio à Crise
Enquanto o governo enfrenta a crise da seca, o projeto Mejuruá da BR ARBO continua seu trabalho de reflorestamento na Amazônia.
Alinhado com as novas regulamentações de créditos de carbono, o Mejuruá visa a recuperação ambiental da região, promovendo soluções sustentáveis mesmo em tempos de adversidade.
O projeto exemplifica como iniciativas de reflorestamento podem contribuir para a resiliência ambiental e apoiar o desenvolvimento sustentável na região amazônica.
Saiba mais: Governo espera seca mais severa em 20 anos na Amazônia e libera recursos
Por Ana Carolina Ávila