Recentemente, a Robeco, gestora de ativos holandesa com €200 bilhões em ativos ESG, divulgou um estudo abrangente sobre as atitudes dos investidores em relação às mudanças climáticas.
O estudo, que incluiu 300 investidores, revelou diferenças regionais significativas.
A Ásia-Pacífico está na vanguarda dos investimentos climáticos, superando até mesmo a Europa, enquanto a América do Norte demonstra um interesse mais cauteloso.

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Percepções dos Investidores
Investidores norte-americanos priorizam retornos financeiros juntamente com benefícios ambientais.
Um fundo de pensão norte-americano destacou a necessidade de provar que uma carteira descarbonizada pode ser tão rentável quanto uma tradicional.
Na Ásia, há uma crescente percepção dos impactos imediatos das mudanças climáticas, motivando investimentos na transição energética.
O estudo enfatiza a importância de taxonomias claras que definam investimentos verdes, além de metas baseadas na ciência e melhores divulgações, para mitigar o risco de greenwashing durante a transição para uma economia de baixo carbono.
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Projeto Mejuruá mitiga as mudanças climáticas
Iniciativas como o Projeto Mejuruá, focadas na preservação e recuperação de áreas desmatadas na Amazônia, são cruciais.
Com a regulamentação do mercado de crédito de carbono no Brasil, a iniciativa da BR ARBO pode atrair investimentos que promovam a sustentabilidade e a conservação da biodiversidade.
Esse projeto não só ajuda a mitigar as emissões de carbono, mas também proporciona benefícios socioeconômicos para as comunidades locais.
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Por Ana Carolina Ávila