Hoje, as mudanças climáticas estão avançando em um ritmo alarmante e os créditos de carbono podem ajudar reverter essa problemática.
Esse cenário catastrófico exige medidas drásticas para mitigar os impactos, e as florestas tropicais surgem como uma solução poderosa.
A Amazônia, como a maior floresta tropical do mundo, possui uma capacidade impressionante de capturar carbono, tornando-se uma peça central no combate às mudanças climáticas.

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Amazônia: Uma Oportunidade para Captura de Carbono
A regeneração natural da Amazônia apresenta um enorme potencial.
Uma área desmatada equivalente aos territórios da França e Itália poderia ser restaurada, capturando carbono e ajudando a reduzir a pegada de carbono global.
Estudos indicam que a Amazônia pode armazenar até 500 toneladas de carbono por hectare.
Com a restauração florestal, essa capacidade pode ser aproveitada em larga escala, gerando um impacto positivo tanto para o clima quanto para a economia local.
O mercado de carbono emergente representa uma oportunidade sem precedentes para o Brasil. Com preços globais de até US$ 90 por tonelada de CO2, a Amazônia poderia gerar receitas significativas ao negociar créditos de carbono com governos e empresas internacionais. A estimativa de captura de até 16 gigatoneladas de carbono poderia movimentar centenas de bilhões de dólares, transformando a economia regional.
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Projeto Mejuruá: Um Exemplo de Sustentabilidade
O Projeto Mejuruá, uma iniciativa inovadora de restauração florestal, exemplifica como a captura de carbono pode ser uma ferramenta poderosa para gerar renda e promover a sustentabilidade na Amazônia.
Além de restaurar áreas degradadas, o projeto da BR ARBO, contribui para o crescimento do mercado de créditos de carbono.
Criando oportunidades econômicas para as comunidades locais e ajudando a preservar o bioma amazônico.
O Mejuruá se destaca como um exemplo de sucesso, alinhado à agenda global de combate às mudanças climáticas e à preservação da biodiversidade.
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Por Ana Carolina Ávila