Recentemente, as queimadas na Amazônia continuam a avançar em ritmo alarmante, concentrando-se especialmente em áreas onde o agronegócio tem maior presença.

O fenômeno, observado anualmente durante o chamado “verão amazônico”, entre junho e setembro, é impulsionado pela apropriação ilegal de terras.

E pela expansão de atividades como pecuária, plantação de soja e exploração madeireira.

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Queimadas impulsionadas pela apropriação de terras na Amazônia

De acordo com especialistas, esse modelo de uso intensivo da terra, combinado com práticas irregulares, agrava o desmatamento e provoca incêndios devastadores. Comprometendo a recuperação da floresta.

Os municípios mais atingidos são aqueles que lideram a produção agropecuária na região, como São Félix do Xingu (PA), que possui o maior rebanho bovino do Brasil.

Nesses locais, grandes extensões de floresta são derrubadas no início do ano, e o fogo é utilizado para limpar áreas para o pasto e o plantio de soja.

Além da destruição ambiental, essa dinâmica favorece o avanço de multinacionais da agricultura e mineração, que dominam as cadeias produtivas na Amazônia.

O desmatamento ilegal alimenta a cadeia de suprimentos do agronegócio, afetando mercados globais.

O uso de fogo e a grilagem de terras continuam sendo um grande desafio para a preservação do bioma.

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Projeto Mejuruá: uma resposta sustentável

No entanto, iniciativas como o Projeto Mejuruá, que promove a restauração florestal em áreas degradadas da Amazônia, surgem como alternativas sustentáveis.

O projeto se concentra na recuperação de ecossistemas e no incentivo à economia verde, destacando-se como uma solução para mitigar os impactos negativos das queimadas.

O projeto da BR ARBO, reforça a importância de práticas regenerativas que aliem preservação ambiental e benefícios econômicos para as comunidades locais.

A ação da empresa oferece um caminho promissor para a proteção da Amazônia.

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Por Ana Carolina Ávila