Até 2030, a bioeconomia pode representar até 2,7% do PIB dos países da OCDE, com o Brasil possuindo um potencial ainda maior graças à sua biodiversidade.
No entanto, a falta de uma definição clara do conceito pode impactar negativamente a Amazônia e suas comunidades tradicionais.
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Desafios para a Amazônia
A bioeconomia abrange atividades diversas, desde a produção agrícola até a extração de produtos florestais, como explica Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental.
A falta de uma definição precisa pode prejudicar as comunidades tradicionais, que enfrentam desafios como acesso limitado a crédito e assistência técnica.
Ferreira destaca a necessidade de uma abordagem diferenciada para garantir que essas comunidades não sejam desfavorecidas.
Para enfrentar esses desafios, Ferreira e outros cientistas defendem o uso do termo “socioeconomia” para descrever atividades que envolvem práticas sustentáveis e comunidades tradicionais.Isso garantiria princípios de equidade e conservação das florestas.
A implementação de políticas públicas eficazes é crucial, incluindo o diálogo direto com as populações locais e o apoio a práticas produtivas extrativas compatíveis com a conservação ambiental.
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BR Arbo promove a socioeconomia
A BR ARBO, está alinhada com esses princípios, promovendo a conservação ambiental através de projetos de carbono e integração de práticas que beneficiam as comunidades tradicionais da Amazônia.
O projeto Mejuruá contribui para um desenvolvimento econômico que respeita e fortalece as tradições das populações amazônicas. Garantindo que os benefícios da bioeconomia sejam amplamente distribuídos e sustentáveis.
Nesse sentido, a empresa desempenha um papel essencial nesse processo, ajudando a transformar desafios em oportunidades.
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Por Ana Carolina Ávila