Até 28 de julho, a Amazônia registrou 22.634 focos de queimadas, o maior número desde 2005, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Este total representa um aumento de 77% em relação ao mesmo período de 2023. O Greenpeace atribui esse aumento às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño, que intensificaram a seca na região.

Os dados alarmantes ressaltam a importância de políticas ambientais eficazes e ações imediatas para combater o desmatamento e as queimadas ilegais.

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Queimadas na Amazônia

O presidente Lula destacou recentemente a redução do desmatamento em seus pronunciamentos, mas não abordou o aumento significativo das queimadas. Uma lacuna que tem sido criticada por ambientalistas.

Além da Amazônia, o Pantanal também registrou um aumento recorde no número de incêndios, reforçando a necessidade de medidas preventivas mais robustas e de uma fiscalização ambiental mais rigorosa.

Especialistas alertam que a combinação de políticas públicas, ações comunitárias e investimentos em tecnologia são cruciais para reverter essa tendência preocupante.

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Relação com o Projeto Mejuruá

O aumento das queimadas na Amazônia sublinha a importância de projetos como o Mejuruá, que se concentram na restauração e conservação florestal.

Iniciativas como essa são vitais para mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger a biodiversidade da região.

O Projeto da BR ARBO contribui para a redução das emissões de carbono, promove o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, demonstrando que a preservação ambiental e o crescimento econômico podem caminhar juntos.

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Por Ana Carolina Ávila