Em 4 de setembro de 2024, foram revelados os primeiros novos projetos a gerar créditos de carbono certificados pelo governo chinês (CCERs) desde o relançamento do esquema CCER em janeiro.

Essas iniciativas permitem que empresas altamente emissoras negociem créditos no mercado obrigatório de carbono. Atendendo parcialmente suas obrigações de conformidade.

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Relançamento e Novos Projetos no mercado voluntário de carbono

O esquema CCER, originalmente lançado em 2012 e suspenso em 2017 devido a problemas como baixo volume de transações, foi reativado no início de 2024.

O novo inventário inclui 33 projetos que devem reduzir ou evitar cerca de 8 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Entre as metodologias aprovadas estão florestamento, energia solar térmica, energia eólica offshore e restauração de manguezais.

A energia eólica offshore lidera com 19 dos 33 projetos, e o governo chinês também consultou o público sobre novas metodologias. Como reciclagem de gás de mina de carvão e economia de energia em iluminação de túneis.

A expectativa é que os créditos desses novos projetos comecem a ser negociados em novembro de 2024.

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Papel do Projeto Mejuruá no mercado de carbono

Assim como na China, onde projetos florestais estão sendo promovidos para gerar créditos de carbono, o Projeto Mejuruá no Brasil desempenha um papel semelhante.

Focado em reflorestamento e captura de carbono, Mejuruá é uma iniciativa estratégica da BR ARBO que visa restaurar áreas da Amazônia.

Contribuindo tanto para o mercado voluntário de carbono quanto para a conservação ambiental.

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Por Ana Carolina Ávila