Atualmente, o mercado de seguros dos Estados Unidos enfrenta desafios crescentes devido às mudanças climáticas.

Incêndios florestais devastadores, furacões intensos e o aumento dos custos de reconstrução estão forçando seguradoras a reduzir a emissão de novas apólices e a aumentar os prêmios, especialmente em estados como Califórnia, Flórida e Louisiana.

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Audiências no Senado sobre Mudanças Climáticas

A comissão bipartidária do Senado dos EUA está conduzindo audiências para discutir o impacto regulatório das mudanças climáticas no setor de seguros.

Em março de 2023, a audiência abordou os custos econômicos dos incêndios florestais.

Recentemente, em 5 de junho de 2024, a discussão focou nos desafios que as mudanças climáticas já estão impondo aos mercados de seguros.

Um artigo do New York Times destacou que a indústria de seguros dos EUA teve prejuízos significativos em 18 estados no ano passado, com eventos climáticos extremos totalizando US$ 28 bilhões.

Um senador comparou a situação ao período pré-colapso do mercado imobiliário de 2008, enfatizando o risco crescente que torna algumas áreas “inseguráveis”.

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Iniciativas que reduzem o impacto climático: Projeto Mejuruá

Assim como o setor de seguros dos EUA, o Projeto Mejuruá na Amazônia destaca a importância de práticas sustentáveis para mitigar impactos climáticos.

O projeto da BR ARBO busca preservar a floresta tropical e promover a resiliência contra desastres ambientais, reforçando a necessidade de adaptação e inovação frente às mudanças climáticas.

Se mais projetos como este surgirem nos EUA e no mundo, poderá ser possível evitar catástrofes climáticas.

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Por Ana Carolina Ávila