Recentemente, uma competição global para desenvolver a melhor inovação de mapeamento de biodiversidade das florestas tropicais, com um prêmio de US$ 5 milhões, reuniu tecnologia avançada e conhecimentos tradicionais.

Pesquisadores e cientistas de diversas áreas, incluindo comunidades tradicionais, participaram ativamente.

A etapa final ocorreu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, no Amazonas.

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Soluções Tecnológicas para Coleta de Dados

As equipes usaram drones e veículos robóticos para coletar amostras digitais e físicas de imagem, som e DNA ambiental.

A equipe suíça ETH Biodivix desenvolveu uma inteligência artificial que integra ciência-cidadã e conhecimentos tradicionais.

Tainá e Poli, inteligências artificiais desenvolvidas pela equipe, reúnem conhecimentos culturais, regionais e científicos da Amazônia. Essas ferramentas foram criadas com a colaboração das comunidades locais, fortalecendo a confiança e a cooperação.

As tecnologias desenvolvidas visam beneficiar as comunidades amazônicas, permitindo monitorar a saúde da floresta e detectar desmatamento.

A ideia é que essas comunidades possam usar e ganhar renda com essas inovações.

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Projeto Mejuruá e a biodiversidade

A iniciativa se alinha ao Projeto Mejuruá, que promove práticas sustentáveis na Amazônia.

Integrando esforços para reduzir o desmatamento e conservar a floresta, o projeto da BR ARBO busca desenvolver economicamente a região de maneira responsável e sustentável.

Projetos e competições como essa, contribuem para a preservação da vasta biodiversidade na floresta.

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Por Ana Carolina Ávila