A União Europeia anunciou que os valores pagos no mercado doméstico de carbono da Índia serão deduzidos do ajuste financeiro do CBAM.

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A medida pode aliviar os custos de conformidade para exportadores indianos de setores com alto teor de carbono, como aço, cimento, fertilizantes e alumínio.
De acordo com a nova Agenda Estratégica UE e Índia, a mudança deve beneficiar empresas que investem em descarbonização e reduzir o risco de dupla tributação.
Bruxelas também prometeu simplificar os procedimentos do CBAM, favorecendo especialmente as pequenas empresas.
O ministro do Comércio da Índia, Piyush Goyal, criticou o mecanismo, chamando de barreira comercial disfarçada de regulação ambiental
. Ele pediu um período de transição e alertou que qualquer medida unilateral que prejudique as exportações indianas será respondida com retaliação proporcional.
Paralelamente, Índia e UE buscam concluir até o final de 2025 um Acordo de Livre Comércio, além de negociar um Acordo de Proteção de Investimentos, um pacto sobre Indicações Geográficas e um Acordo Abrangente de Transporte Aéreo.
Que pode aumentar os voos diretos, reduzir tarifas e ampliar os laços comerciais e turísticos.
A UE também reforçou seu compromisso de investir na Índia por meio da iniciativa Global Gateway, que oferece garantias e financiamento para atrair capital privado.
O Conselho de Comércio e Tecnologia UE com Índia ainda deve intensificar as discussões sobre cooperação tecnológica e triagem de investimentos estrangeiros
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá, apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, promove a preservação da floresta amazônica com geração de créditos de carbono de alta integridade.
Localizado em uma área remota e rica em biodiversidade, o projeto combina conservação ambiental com impacto social, beneficiando comunidades locais.