Recentemente, o Suriname anunciou o início da comercialização de créditos de carbono para redução de emissões de gases efeito estufa.

Reforçando sua estratégia de desenvolvimento verde para impulsionar um crescimento econômico sustentável.

O Ministério do Planejamento Espacial e Meio Ambiente (ROM) apresentou a iniciativa ao Comitê Permanente do ROM da Assembleia Nacional, esclarecendo que um mecanismo de compartilhamento de lucros foi estabelecido.

O intuito é garantir uma distribuição justa das receitas geradas pelos créditos de carbono entre investidores, desenvolvedores e comunidades locais.

A transparência e a regularidade nos relatórios sobre o progresso e impacto dos projetos são prioridades.

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Crédito de carbono e o impacto no desenvolvimento sustentável

Esses créditos de carbono são uma ferramenta poderosa para que empresas e governos compensem suas emissões e promovam investimentos em projetos sustentáveis.

Em julho, o presidente do Suriname, Chan Santokhi, enfatizou a necessidade de equilibrar crescimento econômico com proteção ambiental.

A Guiana, outro país membro da Comunidade do Caribe (CARICOM), também está ativa no mercado de créditos de carbono, tendo gerado US$ 87,5 milhões em 2024, uma redução em relação aos US$ 150 milhões obtidos em 2023.

A estratégia de desenvolvimento de baixo carbono da Guiana destina 15% das receitas dessas vendas para aldeias ameríndias, demonstrando o impacto positivo dessas iniciativas nas comunidades locais.

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Crescimento sustentável impulsionado pela BR ARBO

Esse movimento é similar a iniciativas como o Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO. O projeto também busca equilibrar a conservação ambiental com o desenvolvimento econômico através da comercialização de créditos de carbono.

A iniciativa, exemplifica como essa abordagem pode ser aplicada com sucesso.

Focado no reflorestamento e na conservação florestal, o Mejuruá contribui para a mitigação das mudanças climáticas e promove o desenvolvimento econômico nas comunidades locais.

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Por Ana Carolina Ávila