Recentemente, a Santa Catarina se destaca no cenário nacional como líder na economia verde, com o setor agropecuário sendo o principal responsável por práticas sustentáveis no estado.
De acordo com um estudo divulgado em setembro de 2024 pela Secretaria de Estado de Planejamento.
Cerca de 90% do PIB da agropecuária catarinense já está alinhado com iniciativas sustentáveis, sendo seguido pelo setor de serviços, com 15%, e pela indústria, com 10%.
Esses dados são baseados no Produto Interno Bruto (PIB) de 2021, que totalizou R$ 350 bilhões, o que coloca a economia verde como responsável por cerca de 20% desse montante, variando entre R$ 63,5 bilhões e R$ 67 bilhões.
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Economia Verde no Brasil
Com a preservação de 40% do território estadual, Santa Catarina vê um grande potencial na geração e venda de créditos de carbono.
Segundo o governador Jorginho Mello, o governo está estudando a possibilidade de comercializar esses créditos na B3, a bolsa de valores brasileira.
Como parte de uma estratégia para transformar as áreas preservadas em ativos financeiros e gerar receitas sustentáveis.
Essa movimentação demonstra o compromisso do estado com o meio ambiente, ao mesmo tempo em que busca novas formas de alavancar sua economia.
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Créditos de Carbono: projeto Mejuruá
A venda de créditos de carbono tem se tornado uma tendência global, com empresas e governos cada vez mais interessados em compensar suas emissões de gases de efeito estufa.
O foco de Santa Catarina em transformar suas áreas preservadas em créditos de carbono está alinhado com a crescente demanda por soluções sustentáveis no Brasil e no mundo.
O Projeto Mejuruá, no Amazonas, da BR ARBO, é um exemplo de sucesso nesse contexto.
Focado na restauração florestal e na geração de créditos de carbono, o projeto visa não apenas a conservação ambiental, mas também o desenvolvimento sustentável, com a participação ativa das comunidades locais.
Santa Catarina pode seguir o mesmo caminho, consolidando-se como referência em sustentabilidade no Brasil.
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Por Ana Carolina Ávila