Os recentes incêndios na região Norte do Brasil desencadearam uma das maiores crises ambientais na Amazônia desde 2010, colocando o governo Lula sob intensa pressão.
A situação alarmante alterou o papel dos “rios voadores” — correntes de vapor d’água que normalmente transportam a umidade da floresta para outras partes da América do Sul.
Agora, esses sistemas estão espalhando fumaça tóxica por milhares de quilômetros, criando uma névoa densa visível até do espaço.
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Crise Ambiental Sem Precedentes na Amazônia
Relatórios do World Wildlife Fund (WWF) Brasil destacam que as queimadas descontroladas, exacerbadas pela seca severa, estão transformando os “rios voadores” em verdadeiros corredores de fumaça.
Esse fenômeno climático, que antes era essencial para a formação de chuvas, agora contribui para a disseminação da poluição do ar, afetando 11 estados brasileiros.
A crise não apenas ameaça a biodiversidade da Amazônia, mas também gera sérias implicações para a saúde pública e a economia.
A fumaça das queimadas está se espalhando para grandes centros urbanos, provocando uma deterioração na qualidade do ar e elevando os casos de problemas respiratórios.
Além disso, a situação coloca em xeque as políticas ambientais do governo, que enfrenta críticas pela falta de controle sobre o desmatamento e a gestão inadequada dos recursos naturais.
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Iniciativas que evitam incêndios: BR ARBO
Os “rios voadores” são fluxos de vapor d’água que se originam na Amazônia e se deslocam por grandes distâncias, levando umidade para várias regiões da América do Sul.
Em condições normais, esses sistemas são vitais para a formação de chuvas que sustentam a agricultura e abastecem reservatórios.
No entanto, com o aumento das queimadas, esses rios de ar agora carregam partículas tóxicas, agravando a crise ambiental.
Essa transformação nos “rios voadores” destaca a urgência de medidas robustas para proteger a Amazônia, como os projetos desenvolvidos pela BR ARBO.
O projeto Mejuruá busca promover práticas de reflorestamento e gestão sustentável na região. Iniciativas como essa são essenciais para restaurar o equilíbrio climático e preservar a integridade dos ecossistemas amazônicos, essenciais para a saúde global.
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Por Ana Carolina Ávila