Após anos de dificuldades, incluindo processos judiciais, legislação restritiva e oposição comunitária, um pipeline multiestatal de captura de carbono começou a operar em setembro.

Pipeline de captura de carbono

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O projeto captura o dióxido de carbono emitido durante a fermentação do milho para combustível e o envia para ser enterrado a muitos pés de profundidade, evitando sua liberação na atmosfera.

Esse avanço é considerado um marco porque muitos outros projetos similares enfrentaram resistência intensa, atrasos e custos elevados o que gerou menos conflitos e maior aceitação, segundo ativistas e especialistas.

O carbono capturado pelas plantas de etanol reduz sua intensidade de carbono, tornando o combustível mais atrativo para a produção de combustíveis de aviação sustentáveis.

Esse mercado surge como uma alternativa para a indústria do etanol que prevê queda na demanda por combustível para veículos a medida que cresce o uso de carros elétricos.

O governo federal dos EUA tem incentivado essa prática por meio de créditos fiscais atrativos para operadores de pipelines de captura de carbono.

Esses incentivos financeiros são fundamentais para viabilizar projetos que diminuem as emissões de gases do efeito estufa.

O sucesso do Tallgrass Trailblazer abre caminho para outras iniciativas semelhantes nos EUA.

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Projeto Mejuruá:

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.

Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.

Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.