No domingo, 25 de agosto, em uma reunião em Brasília, a Polícia Federal (PF) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva informaram que irão abrir inquéritos para apurar as circunstâncias dos focos de incêndios no país.

Essa ação ocorreu após pedido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ministra informou ainda que há mais de 30 investigações da PF no país para apurar as queimadas.

A maior concentração dessas investigações está na Amazônia e Pantanal.

“Já temos a abertura de 31 inquéritos entre Amazônia e Pantanal e dois, agora, no estado de São Paulo”, disse.

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Suspeitas de Ação Criminosa nos incêndios

O governo federal acionou a PF para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana.

A ministra disse que o governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”, numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais.

O presidente Lula assegurou recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem difíceis de apagar.

Também compareceram ao local o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Marina mencionou o envio da aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB), para auxiliar no rescaldo das chamas, mas relatou que o avião ainda não pode atuar por questões de segurança, devido à grande quantidade de fumaça.

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Participação da BR ARBO na Preservação da Amazônia

A BR ARBO é empresa envolvida na gestão e comercialização de créditos de carbono e em projetos de reflorestamento.

O projeto Mejuruá, iniciativa sustentável para a recuperação de áreas degradadas, vê com preocupação o impacto das queimadas na biodiversidade e nos estoques de carbono da região.

A BR ARBO está comprometida em colaborar com as investigações e em intensificar seus esforços para a proteção e recuperação das florestas.

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Por Ana Carolina Ávila