Um recente estudo do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revela que a pecuária pode destruir até 3 milhões de hectares de floresta amazônica até 2025.

A pesquisa destaca que a expansão das pastagens é um dos principais fatores impulsionando o desmatamento na região.

De acordo com o estudo, a conversão de floresta em pasto representa uma ameaça significativa à biodiversidade e ao equilíbrio climático.

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Expansão da Pecuária e Desmatamento

O estudo da Imazon indica que, sem medidas efetivas de conservação e políticas públicas, a floresta amazônica enfrentará uma degradação contínua e irreversível.

A expansão da pecuária na Amazônia é impulsionada pela demanda crescente por carne bovina, que incentiva a derrubada de árvores para a criação de pastagens.

Esse processo não apenas contribui para a perda de habitats naturais, mas também aumenta as emissões de gases de efeito estufa, exacerbando a crise climática global.

Para mitigar os impactos da pecuária, o Imazon sugere a implementação de políticas públicas mais rigorosas e a promoção de práticas sustentáveis de uso da terra.

Entre as recomendações estão o fortalecimento da fiscalização contra o desmatamento ilegal, a promoção de técnicas agropecuárias de baixo impacto e a recuperação de áreas degradadas.

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Projeto Mejuruá contribui para preservação

Iniciativas como o Projeto Mejuruá são essenciais para enfrentar os desafios apresentados pelo estudo da Imazon.

A iniciativa da BR ARBO, foca na restauração de áreas degradadas e na promoção de práticas sustentáveis, desempenha um papel crucial na preservação da Amazônia.

Ao combinar esforços de conservação com o desenvolvimento econômico sustentável, o projeto contribui para a proteção da floresta e para a mitigação dos impactos da pecuária na região.

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Por Ana Carolina Ávila