Apesar de algumas incertezas políticas de alguns governos nas políticas climáticas, como a nova saída dos EUA do Acordo de Paris, as empresas continuam ativas no mercado voluntário de carbono (VCM).
Segundo o relatório recente da Patch, agora companhias estão aposentando créditos de carbono, priorizando agora a qualidade sobre a quantidade.
Dessa forma, mesmo com uma queda no volume total de créditos usados, o aumento no número de empresas fazendo parte mostra uma mudança de mentalidade, pois a meta agora é apoiar projetos com real impacto ambiental.
Saiba mais: ERM Climate Markets ajuda empresas compradoras de …
Isso reflete em uma evolução nas estratégias corporativas de compensação de emissões. Em vez de apenas “neutralizar” sua pegada de carbono, muitas empresas estão adotando um modelo de contribuição climática, investindo diretamente em soluções sustentáveis.
Projetos mais avançados, como biochar, captura direta de carbono e mineralização, estão ganhando destaque por sua eficiência e confiabilidade.
Além disso, a pressão regulatória da União Europeia e o risco de críticas públicas estão fazendo muitas empresas adotarem o chamado “greenhushing” ou seja continuam investindo em sustentabilidade, mas sem divulgar amplamente essas ações.
Essa demanda crescente por transparência e integridade está moldando o mercado. Cada vez mais empresas buscam créditos com altas classificações de qualidade, como os certificados pela BeZero e Sylvera.
Saiba mais: Mercado de Créditos de Carbono da Tailândia
Por fim, com a oferta restrita e os preços em alta, cresce o interesse por contratos de compra de longo prazo. Gigantes como Microsoft e Meta já garantiram milhões de créditos antecipadamente, em projetos de uso florestal e manejo sustentável.
Essa estratégia de garantir acesso antecipado a projetos confiáveis deve se tornar um modelo comum para enfrentar a futura escassez de créditos de qualidade no mercado voluntário de carbono.
Br Arbo: Sustentabilidade
Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas.