O Banco Estatal do Paquistão está concluindo os trabalhos em sua primeira taxonomia verde, com lançamento previsto para junho, conforme anunciou o ministro das Finanças, Muhammad Aurangzeb.

As diretrizes abrirão caminho para o lançamento de instrumentos como títulos verdes, sukuk verde e o primeiro título panda do país
As diretrizes abrirão caminho para o lançamento de instrumentos como títulos verdes, sukuk verde e o primeiro título panda do país

O país já possui experiência no mercado verde. No ano de2021, o Paquistão emitiu seu primeiro título verde no valor de US$ 500 milhões para financiar projetos hidrelétricos. No mês passado, lançou também seu primeiro título verde denominado em rúpias. O principal objetivo dessas iniciativas são mobilizar capital privado para apoiar o desenvolvimento sustentável e alinhar o financiamento nacional aos compromissos climáticos

De acordo com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) atualizadas, o Paquistão busca reduzir 50% das emissões projetadas até 2030, com 15% de esforço próprio e 35% condicionados a financiamento externo. Para alcançar esses objetivos, o país pretende que 60% de sua matriz energética seja renovável e que 30% de sua frota de veículos seja elétrica até 2030, além de proibir a importação de carvão.

Durante uma palestra no Atlantic Council, Aurangzeb destacou que o próximo passo, após a conclusão da taxonomia, será o lançamento de sukuks verdes (basicamente, são títulos de igual denominação que representam participações individuais em uma carteira de ativos elegíveis existentes ou futuros) com o objetivo de financiar projetos ambientais compatíveis com a sharia.

O Paquistão assim como outros países tem muitos problemas ambientais e uma alta poluição que afeta o clima, a fauna e a flora. Desse modo, essa nova estrutura de financiamento verde busca oferecer uma resposta concreta a essas ameaças, fortalecendo e promovendo o crescimento sustentável.

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Br arbo: compromisso sustentável

Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente como a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável contribuindo para o mercado global de créditos de carbono e alinhando-se com as discussões apresentadas acima.

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Por Camila Dutra