Recentemente, uma força-tarefa das Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que as empresas não devem usar créditos de carbono.
Os créditos discutidos são aqueles adquiridas fora dos mercados regulamentados pelo governo para reivindicar reduções de emissões.
Esse posicionamento está em um documento preliminar visto pelo Financial Times.

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Ceticismo da ONU sobre Créditos de Carbono
Atualmente, muitas empresas, incluindo grandes produtores de petróleo, gás e gigantes da tecnologia, estarem utilizando o mercado de créditos de carbono para compensar suas emissões.
Contudo, a ONU argumenta que essas compensações não devem ser consideradas como reduções de emissões.
A força-tarefa, convocada pelo Secretário-Geral da ONU António Guterres, enfatiza que créditos de carbono adquiridos fora dos mercados regulamentados não podem ser contabilizados como reduções próprias de emissões dos poluidores.
Recomendações da ONU para Redução de Emissões
O grupo de especialistas de Guterres sobre Net Zero propõe uma “descarbonização genuína” com metas detalhadas para 2025, 2030 e 2035.
Guterres também pediu que empresas e investidores evitem compensações ou créditos de carbono de qualidade duvidosa e destacou a necessidade de uma transição rápida para energias renováveis.
Esse fato pode ser caracterizado pelo “o começo do fim” dos combustíveis fósseis.
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Empresas de tecnologia e energia tiveram experiências variadas com créditos de carbono.
A Amazon, por exemplo, abandonou os padrões de compensação de carbono que seu fundador Jeff Bezos ajudou a financiar.
Optando por desenvolver um novo padrão que cobrirá reflorestamento e agrofloresta, conforme relatado pela Reuters.
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Créditos de alta integridade BR ARBO
Essa posição da ONU reflete a importância de regulamentos rigorosos e padrões de alta qualidade no mercado de créditos de carbono.
Empresas brasileiras como a BR ARBO, que se dedicam à gestão e comercialização de créditos de carbono de alta integridade.
O projeto Mejuruá captura toneladas de CO2 da atmosfera e contribui para a conservação da Amazônia.
Esse projeto pode se beneficiar ao garantir que seus créditos atendam aos mais altos padrões internacionais.
Evitando práticas de compensação duvidosas e contribuindo efetivamente para a redução global de emissões.
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Por Ana Carolina Ávila