Neste ano, 70 municípios da Amazônia Legal irão receber recursos financeiros para criação de escritórios de monitoramento do desmatamento e queimadas.

A estratégia faz parte do programa “União com Municípios” e tem como foco fortalecer a governança local na proteção da floresta e garantir a adoção de políticas eficazes de controle e prevenção.

Com isso em mente, o contrato foi assinado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) no valor de R$ 61 milhões e busca apoiar atividades de monitoramento e controle ambiental nas áreas mais impactadas pela degradação florestal.

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Os municípios foram selecionados conforme seus índices de desmatamento, sendo seis estados da região amazônica (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima) os prioritários.

Atualmente, 50 cidades já implementaram o programa, enquanto 20 vagas ainda estão disponíveis. Dentre os estados envolvidos, destacam-se Mato Grosso e Pará.

Somado aos recursos monetários, os estados ainda receberão tecnologias de monitoramento, como drones, para aumentar a eficácia das equipes, combatendo com mais ênfase o desmatamento e degradação ambiental.

Ademais, a iniciativa também pretende recuperar a vegetação nativa e pagar por serviços ambientais.

Assim sendo, espera-se que as ações de monitoramento e controle do desmatamento se intensifiquem na região, destacando o compromisso do Brasil na luta pela preservação da Amazônia.

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Portanto, o contrato e suas iniciativas destacam o comprometimento do governo federal em enfrentar a crise ambiental e trabalhar em conjunto com os municípios para mitigar o desmatamento e combater as queimadas.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental. 

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi