A Microsoft firmou um novo acordo com a Rubicon Carbon para a compra de créditos de remoção de carbono baseados em florestas, reforçando sua meta de se tornar carbono negativa até 2030.

Microsoft assina outro acordo de compra de carbono baseado em florestas
Microsoft assina outro acordo de compra de carbono baseado em florestas

O contrato também apoia a ambição da empresa de remover todo o carbono já emitido desde sua fundação até 2050. A estrutura de avaliação da Rubicon será alinhada aos critérios científicos e de qualidade exigidos pela Microsoft para garantir a integridade ambiental das remoções.

A entrega dos primeiros créditos está prevista para ocorrer por volta de 2027, segundo informações da Bloomberg. Brian Marrs, Diretor Sênior de Energia e Remoção de Carbono da Microsoft, destacou que o acordo mostra como ciência, financiamento e inovação podem se unir para escalar soluções climáticas confiáveis.

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Ele enfatizou que o financiamento direto de projetos precisa ser um pilar do mercado voluntário de carbono e que compromissos de longo prazo como este ajudam a viabilizar investimentos em infraestrutura de remoção.

Nos últimos anos, a Microsoft tem ampliado significativamente sua atuação em remoções baseadas na natureza. No início de maio, a empresa assinou um acordo plurianual com a EFM para adquirir até 700.000 créditos de carbono florestais até 2035.

Em março, fechou a compra de 1,5 milhão de toneladas de créditos por meio da Climate Impact Partners, com foco em reflorestamento na Índia. Em 2024, a Microsoft também firmou parceria com a Anew Climate para a aquisição de mais de 970.000 créditos ligados a projetos de reflorestamento nos EUA.

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O CEO da Rubicon Carbon, Tom Montag, reforçou que enfrentar as mudanças climáticas requer mais do que boas intenções — é preciso mobilizar capital em grande escala.

A nova parceria entre a Rubicon e a Microsoft representa mais um exemplo do avanço de soluções climáticas baseadas na natureza como parte de estratégias corporativas sérias rumo à descarbonização.

Neste cenário, o Projeto Mejuruá da BR ARBO surge como um exemplo claro do impacto positivo da conservação amazônica na geração de créditos de carbono, contribuindo para objetivos sustentáveis e reforçando o caminho rumo a uma economia ecológica e resiliente.