Mercado global de créditos de carbono gera expectativa de crescimento mundial.

Espera-se que o mercado global de créditos de carbono cresça de forma exponencial até 2032, passando de US$ 1.124,4 bilhões para US$ 2.507,1 bilhões, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 12,1%.

Os créditos de carbono vendidos impulsionam ações de redução de emissões de gases poluentes e são gerados por práticas sustentáveis, como uso de energia renovável, reflorestamento e captura de metano.

O mecanismo é crucial para atingir metas de neutralidade de carbono e compensar as emissões por parte de governos em empresas.

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No mercado, existem duas principais categorias: conformidade, regulamentado governamentalmente, e voluntario, no qual instituições compram créditos para atingirem suas próprias metas.

Pode-se afirmar que o crescimento do mercado de carbono é impulsionado por: regulamentações mais rigorosas, garantindo credibilidade, iniciativas corporativas de sustentabilidade cada vez mais presentes e crescimento de projetos de energia renovável e reflorestamento.

Contudo, o setor enfrenta problemáticas, como falta de padrão, volatilidade dos preços e práticas ilegais, como o greenwashing, onde empresas afirmam que reduzem suas emissões, mas não estão de fato aplicando ações verdes em sua estrutura.

Apesar disso, o mercado de créditos de carbono apresenta um futuro promissor, com a crescente demanda por emissões líquidas zero.

Portanto, com um valor estimado em US$ 2,5 trilhões até 2032, o mercado de créditos de carbono se posicionará como um instrumento essencial na luta contra as mudanças climáticas.

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Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi