Nos próximos cinco anos, cerca de 40% da demanda de combustível para transporte rodoviário será coberta por políticas que incentivam a redução de carbono ao longo do ciclo de vida, como biocombustíveis.

Um estudo da Agência Internacional de Energia (IEA) destaca essa mudança significativa das exigências tradicionais de mistura volumétrica de biocombustíveis.

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Importância da Bioenergia no G20

Durante a presidência rotativa do G20, o Brasil defendeu a bioenergia como alternativa sustentável à eletrificação, especialmente em mercados do Sul global.

A certificação que considera diferenças regionais no ciclo de vida de carbono é essencial para essa concorrência.

A formulação de políticas enfrenta desafios devido às contradições nos relatos de emissões de GEE e a falta de consenso nas metodologias de contabilidade de carbono. As políticas devem promover melhorias contínuas na sustentabilidade dos biocombustíveis, utilizando dados regionais representativos.

O RenovaBio no Brasil e o LCFS na Califórnia são exemplos de políticas que remuneram a eficiência energética e ambiental.

Essas iniciativas incentivam a produção de biocombustíveis com menor intensidade de carbono e promovem práticas agrícolas sustentáveis.

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Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá são cruciais para a preservação da Amazônia e a promoção de práticas sustentáveis.

O projeto liderado por Gaetano Buglisi, pode servir como modelo para políticas de carbono, ajudando a mitigar os impactos ambientais e fomentando a bioeconomia na região.

Estabelecer políticas que recompensem a redução de emissões de GEE e priorizem a eficiência energética é vital para transformar o mercado de biocombustíveis e alcançar as metas de sustentabilidade até 2030.

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Por Ana Carolina Ávila