As autoridades de Luxemburgo estão investigando possíveis irregularidades em projetos de créditos de carbono na China.

O Ministério do Meio Ambiente de Luxemburgo confirmou que o caso está sob investigação pelo Procurador-Geral, mas não revelou detalhes sobre os envolvidos.
Essa investigação surge após denúncias feitas em março e acompanha uma investigação semelhante iniciada na Alemanha no ano passado.
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Autoridades alemãs rejeitaram créditos ligados a projetos chineses e investigam auditores responsáveis pela verificação, evidenciando os desafios na fiscalização do mercado europeu de créditos de carbono.
Os projetos investigados funcionam sob regras da Diretiva Europeia de Qualidade de Combustíveis e são supervisionados por empresas internacionais e auditores europeus.
No entanto, a dificuldade de acesso aos projetos na China tem dificultado o avanço das investigações, conforme informado pela agência ambiental da Alemanha.
Os créditos sob análise são do tipo UER que permitem que empresas diminuam suas emissões oficiais financiando ações para reduzir poluição na produção de petróleo e gás.
Esses créditos têm preços mais altos que os de mercados voluntários ou do sistema europeu, mas enfrentam suspeitas por exageros nos benefícios climáticos.
A investigação alemã já cancelou milhões de dólares em créditos após identificar irregularidades em vários projetos chineses.
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Revelandoos riscos e desafios no uso dos créditos de carbono para cumprir metas ambientais, reforçando a necessidade de transparência e rigor na avaliação desses projetos globais.
Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá, apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, busca conservar a floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono.
E fica localizado em uma área rica em biodiversidade, evitando o desmatamento e transformando a floresta em fonte de renda, protegendo recursos naturais e gerando impactos positivos para o clima.
Além disso o Mejuruá fortalece práticas de uso responsável da terra ajudando a conectar a Amazônia aos mercados de carbono globais.