Iniciativas inovadoras de certificação de créditos de carbono e biodiversidade no Pantanal sul-mato-grossense foram apresentadas ao Governo do Estado, em 23 de março de 2025.

Iniciativasbiodiversidade realizadas no Pantanal sul-mato-grossense, foram apresentadas ao Governo do Estado,
Iniciativas de biodiversidade realizadas no Pantanal sul-mato-grossense foram apresentadas ao Governo do Estado.

É uma grande contribuição para a produção da natureza, abrangendo carbono, biodiversidade e água, colocando Mato Grosso do Sul na agenda global de produção de alimentos e transição energética. É a materialização do conceito e da linha de trabalho”, afirmou Riedel.

O governador Eduardo Riedel, junto do setor produtivo de Mato Grosso do Sul, conheceu dois projetos privados que estão alinhados com a política estadual de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Sendo eles, o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) e o projeto de “Conservação Fazenda Cristal”. O IHP é majoritariamente conhecido por seu trabalho em conservação da fauna e flora pantaneiras. Fez sua apresentação da sua primeira certificação de crédito de carbono comercializado no mercado voluntário e como inovação inédita no Brasil, o crédito de biodiversidade. Trata-se de um mecanismo de pagamento por serviços ambientais remunera proprietários e gestores de áreas pela conservação e proteção ambiental.

“O projeto coloca Mato Grosso do Sul na vanguarda, reconhecendo não só a vocação agropecuária do estado, mas também sua produção natural. A valorização da onça-pintada vai gerar créditos e estimular o mercado a valorizar quem protege essa espécie”, destacou o presidente do IHP, Ângelo Rabelo

Ademais temos uma outra ação apresentada foi o projeto de “Conservação Fazenda Cristal”, tendo como objetivo promover a conservação de formações vegetais primárias e secundárias em áreas nativas preservadas. O foco principal está na restauração integral da vegetação, que visa ampliar o potencial de armazenamento de carbono que contribui para a mitigação dos efeitos do aquecimento global, se aliando ao processo do desenvolvimento social.

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Creditos de biodiversidade e Créditos de carbono- Quais as diferenças?

Os créditos de biodiversidade são diferentes dos créditos de carbono pois tem um enfoque na proteção de espécies e ecossistemas, criando um mercado voluntário voltado à conservação. Esses créditos foralmente desenvolvidos pela ERA (Ecossystem Regeneration Associates), que utiliza indicadores ecológicos, como a saúde de espécies e qualidade do habitat para quantificar os créditos com base na área protegida.qum caso interessante, foi no Mato Grosso do Sul (MS), no qual o governo estadual estabeleceu regras para a exploração da vegetação nativa e a reposição florestal, exigindo também da legislação federal. Basicamente prevê ações como plantio de florestas e uso de créditos de reposição florestal de terceiros.

Br arbo e seu Papel do Mercado de Carbono

Projetos Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente como a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

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